Maligna celebração que trará o caos a São Luis/MA no dia
13/10/2012 E. V. com as bandas: Revel Decay (CE), Devil (PI), Ordo Satani (MA)
e Flagrvm (MA).
Satanic Destruction Zine
sexta-feira, 8 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
Sardonic Impious - Myspace e Facebook
Breve divulgação do Myspace e Facebook da horda Sardonic Impious de Bragança Paulista/SP, assim como uma prévia do que está por vir no Debut CD. Logo mais a Sardonic Impious está nas páginas do SDZ.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Site da Pagan War Acessories
O grupo
Pagan War lança site de alta qualidade direcionado à venda de acessórios, como
cintos, braceletes, coturnos, pulseiras, correias, entre outros.
Bertrand Russell - A Filosofia entre a Religião e a Ciência - Parte Final
A
Filosofia entre a Religião e a Ciência
Parte Final
Os efeitos dessa mudança foram importantes. A verdade não mais era
estabelecida mediante consulta à autoridade, mas por meio da meditação íntima.
Desenvolveu-se, rapidamente, uma tendência para o anarquismo na política e
misticismo na religião, o que sempre fora difícil de se ajustar à estrutura da
ortodoxia católica. Aconteceu que, em lugar de um único Protestantismo,
surgiram numerosas seitas; nenhuma filosofia se opunha à escolástica, mas havia
tantas filosofias quantos eram os filósofos. Não havia, no século XIII, nenhum
Imperador que se opusesse ao Papa, mas sim um grande número de reis heréticos.
O resultado disso, tanto no pensamento como na literatura, foi um subjetivismo
cada vez mais profundo, agindo primeiro como uma libertação saudável da escravidão
espiritual mas caminhando, depois, constantemente, para um isolamento pessoal,
contrário à solidez social.
A filosofia moderna começa com Descartes, cuja certeza fundamental
é a existência de si mesmo e de seus pensamentos, dos quais o mundo exterior deve
ser inferido. Isso constitui apenas a primeira fase de um desenvolvimento que,
passando por Berkeley e Kant, chega a Fichte, para quem tudo era apenas uma
emanação do eu. Isso era uma loucura, e, partindo desse extremo, a filosofia
tem procurado, desde então, evadir-se para o mundo do senso comum cotidiano.
Com o subjetivismo na filosofia, o anarquismo anda de mãos dadas
com a política. Já no tempo de Lutero, discípulos inoportunos e não
reconhecidos haviam desenvolvido a doutrina do anabatismo, a qual, durante
algum tempo, dominou a cidade de Wünster. Os anabatistas repudiavam toda lei,
pois afirmavam que o homem bom seria guiado, em todos os momentos, pelo
Espírito Santo, que não pode ser preso a fórmulas. Partindo dessas premissas,
chegam ao comunismo e à promiscuidade sexual. Foram, pois, exterminados, após
uma resistência heróica. Mas sua doutrina, em formas mais atenuadas, se
estendem pela Holanda, Inglaterra e Estados Unidos; historicamente, é a origem
do "quakerismo". Uma forma mais feroz de anarquismo, não mais
relacionada Com a religião, surgiu no século XIX. Na Rússia, Espanha e, em
menor grau, na Itália, obteve considerável êxito, constituindo, até hoje, um
pesadelo para as autoridades americanas de imigração. Esta versão moderna,
embora anti-religiosa, encerra ainda muito do espírito do protestantismo
primitivo; difere principalmente dele devido ao fato de dirigir contra os
governos seculares a hostilidade que Lutero dirigia contra os Papas.
A subjetividade, uma vez desencadeada, já não podia circunscrevem-se
aos seus limites, até que tivesse seguido seu curso. Na moral, a atitude
enfática dos protestantes, quanto à consciência individual, era essencialmente
anárquica. O hábito e o costume eram tão fortes que, exceto em algumas
manifestações ocasionais, como, por exemplo, a de Münster, os discípulos do
individualismo na ética continuaram a agir de maneira convencionalmente
virtuosa. Mas era um equilíbrio precário. O culto do século XVIII à
"sensibilidade" começou a romper esse equilíbrio: um ato era admirado
não pelas suas boas conseqüências, ou porque estivesse de acordo com um código
moral, mas devido à emoção que o inspirava. Dessa atitude nasceu o culto do
herói, tal como foi manifestado por Carlyle e Nietzsche, bem como o culto
byroniano da paixão violenta, qualquer que esta seja.
O movimento romântico, na arte, na literatura e na política, está
ligado a essa maneira subjetiva de julgar-se os homens, não como membros de uma
comunidade, mas como objetos de contemplação esteticamente encantadores. Os
tigres são mais belos do que as ovelhas, mas preferimos que estejam atrás de
grades. O romântico típico remove as grades e delicia-se com os saltos
magníficos com que o tigre aniquila as ovelhas. Incita os homens a imaginar que
são tigres e, quando o consegue, os resultados não são inteiramente agradáveis.
Contra as formas mais loucas do subjetivismo nos tempos modernos
tem havido várias reações. Primeiro, uma filosofia de semicompromisso, a
doutrina do liberalismo, que procurou delimitar as esferas relativas ao governo
e ao indivíduo. Isso começa, em sua forma moderna, com Locke, que é tão
contrário ao "entusiasmo" - o individualismo dos anabatistas como à
autoridade absoluta e à cega subserviência à tradição. Uma rebelião mais
extensa conduz à doutrina do culto do Estado, que atribui ao Estado a posição
que o Catolicismo atribuía à Igreja, ou mesmo, às vezes, a Deus. Hobbes,
Rousseau e Hegel representam fases distintas desta teoria, e suas doutrinas se
acham encarnadas, praticamente, em Cromwell, Napoleão e na Alemanha moderna. O
comunismo, na teoria, está muito longe dessas filosofias, mas é conduzido, na
prática, a um tipo de comunidade bastante semelhante àquela e que resulta a
adoração do Estado.
Durante todo o transcurso deste longo desenvolvimento, desde 600
anos antes de Cristo até aos nossos dias, os filósofos têm-se dividido entre
aqueles que querem estreitar os laços sociais e aqueles que desejam
afrouxá-los. A esta diferença, acham-se associadas outras. Os partidários da
disciplina advogaram este ou aquele sistema dogmático, velho ou novo, chegando,
portanto a ser, em menor ou maior grau, hostis à ciência, já que seus dogmas
não podiam ser provados empiricamente. Ensinavam, quase invariavelmente, que a
felicidade não constitui o bem, mas que a "nobreza" ou o
"heroísmo" devem ser a ela preferidos. Demonstravam simpatia pelo que
havia de irracional na natureza humana, pois acreditavam que a razão é inimiga
da coesão social. Os partidários da liberdade, por outro lado, com exceção dos
anarquistas extremados, procuravam ser científicos, utilitaristas,
racionalistas, contrários à paixão violenta, e inimigos de todas as formas mais
profundas de religião. este conflito existiu, na Grécia, antes do aparecimento
do que chamamos filosofia, revelando-se já, bastante claramente, no mais antigo
pensamento grego. Sob formas diversas, persistiu até aos nossos dias, e
continuará, sem dúvida, a existir durante muitas das eras vindouras.
É claro que cada um dos participantes desta disputa como em tudo
que persiste durante longo tempo - tem a sua parte de razão e a sua parte de
equívoco. A coesão social é uma necessidade, e a humanidade jamais conseguiu,
até agora, impor a coesão mediante argumentos meramente racionais. Toda
comunidade está exposta a dois perigos opostos: por um lado, a fossilização,
devido a uma disciplina exagerada e um respeito excessivo pela tradição; por
outro lado, a dissolução, a submissão ante a conquista estrangeira, devido ao
desenvolvimento da independência pessoal e do individualismo, que tornam
impossível a cooperação. Em geral, as civilizações importantes começam por um
sistema rígido e supersticioso que, aos poucos, vai sendo afrouxado, e que
conduz, em determinada fase, a um período de gênio brilhante, enquanto perdura
o que há de bom na tradição antiga, e não se desenvolveu ainda o mal inerente à
sua dissolução. Mas, quando o mal começa a manifestar-se, conduz à anarquia e,
daí, inevitavelmente, a uma nova tirania, produzindo uma nova síntese, baseada
num novo sistema dogmático. A doutrina do liberalismo é uma tentativa para
evitar essa interminável oscilação. A essência do liberalismo é uma tentativa
no sentido de assegurar uma ordem social que não se baseie no dogma irracional,
e assegurar uma estabilidade sem acarretar mais restrições do que as
necessárias à preservação da comunidade. Se esta tentativa pode ser bem
sucedida, somente o futuro poderá demonstrá-lo.
Notas
1. Essa opinião não era desconhecida em
tempos anteriores: foi exposta, por exemplo, na Antígona, de Sófocles. Mas, antes
dos estóicos, eram poucos os que a mantinham.
2. Eis aí porque o russo moderno não acha
que deva obedecer mais ao materialismo dialético do que a Stalin.
In Russell, B. (1977): História
da Filosofia Ocidental, Rio de Janeiro: Cia. Editora Nacional.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Necromância Festival - 30/06/2012 E.V.
Será realizado pela Lua Negra Dist. Prod. no dia 30/06/2012
E.V. o Necromância Festival em Campo Bom/RS. Sodamned (Jaraguá do Su/RS),Brutal Morticinio (Novo
Hamburgo/RS), Soul Torment (Campo Bom/RS) e Abate Macabro (Bento Gonçalves/RS)
se apresentarão a partir das 22:00 hrs no Clube Avenida.
30/06/2012 E.V.
R$ 10,00
Clube Avenida
Av. dos Estados, nº 1435
Centro – Campo Bom/RS
Referência: “Próximo à Rodoviária e ao CEI”
domingo, 27 de maio de 2012
Screams of Hell Underground - 07/07/2012 E.V.
Mais uma grande celebração será realizada em São Paulo o que mostra que
esse intervalo de shows de bandas gringas beneficia nosso underground. Screams of Hell Underground
ocorrerá no dia 07/07/2012 E.V. com as hordas Devilish, lançando o CD “Through
the Gates of Death”, Black Achemoth, Aeternus Odium e Throne.
Screams of Hell Underground
R$ 15,00
Local: Fofinho Rock Club
Av. Celso Garcia, 2728
Belenzinho – São Paulo/SP
R$ 15,00
Local: Fofinho Rock Club
Av. Celso Garcia, 2728
Belenzinho – São Paulo/SP
Black Achemoth - “Under the Veil of Darkness" Prévia
Black Achemoth lançou um video no youtube com uma prévia do que será o seu novo trabalho “Under the Veil of Darkness" que será lançado em breve.
Acompanhe a banda através do Facebook e Myspace.
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