quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O fim do Vulcano!!

Todos sabem da história do Vulcano no underground brasileiro sendo um dos precursores do Black Metal em nossas terras, e de toda a influência que esses tiveram no que é o Metal Negro nacional. Agora o que todos não sabem é o que tem rolado nos bastidores de sua historia recente e seu total descompromisso com o Metal Negro e sua ligação indiferente ao cristianismo, chegando ao fato intolerável de aceitar em sua formação um “músico” com uma certa história no White “Metal”.

Segue abaixo entrevista extraida do link http://www.slrevistaeletronica.com.br/entrevistas/2009/Passamani.html

Tirem suas próprias conclusões!!!

Claudio Passamani
“Guitarras e Fé”

Nascido em Santos, em 3 de julho de 1973, o guitarrista Claudio Passamani é hoje um dos nomes mais emergentes da classe em nosso país. Começou a estudar violão clássico aos 13 anos de idade, mas abandonou os estudos quando se decepcionou com a arrogância e falta de educação (como ele mesmo descreve) de seu primeiro mestre. Resolveu, então, se tornar autodidata comprando sua primeira guitarra anos mais tarde. Entretanto, seu interesse pelo instrumentou aflorou-se quando um amigo lhe chamou para assistir um filme onde o ator principal estava dividido entre o violão clássico e a guitarra blues (N.R.: “A Encruzilhada”, de 1986). Passamani deslumbrou-se com a parte final onde o ator Ralph Macchio (sim, aquele da série “Karate Kid”) trava um duelo com o guitarrista demoníaco Jack Butler, interpretado por ninguém menos que o mestre das seis cordas, Steve Vai, até então desconhecido para ele. Anos depois, Passamani encontrou o “cara do filme” numa loja de discos, descobriu de quem se tratava e se apaixonou pelo clássico “Passion And Warfare” (1990).
Fã de Greg Howe, Ritchie Kotzen, Scott Henderson, Bret Garsed, George Benson, Bireli Lagrene, Pat Metheny, Yngwie Malmsteen, Al di Meola, entre tantos outros, Passamani integrou várias bandas, dentre elas o AfterDeath (uma das primeiras a usar letras cristãs sob o rótulo death metal) e o histórico Vulcano, um patrimônio da cena extrema do heavy metal nacional. Recentemente passou por muitas dificuldades, saiu de um casamento de dez anos e quase desistiu de tocar, mas encontrou forças quando retornou para a casa de sua mãe, no Espírito Santo. Lá, resolveu encarar uma universidade de música, aproveitando para emendar um bacharelado com ênfase em Filmscore.

Mesmo bastante ocupado, Passamani (que também é produtor) conseguiu achar um tempo para finalizar um de seus mais antigos projetos gravando o álbum
“Belos Hinos Cristãos”, adaptando 15 hinos para versões heavy metal. Em meio a toda essa correria, conseguimos encontrar uma pequena lacuna em sua concorrida agenda para bater um papo e saber mais sobre este novo projeto, seu trabalho com o Vulcano e seu exemplo de fé e determinação.
Vinicius Mariano

Como surgiu a idéia de gravar um álbum com versões heavy metal para hinos cristãos?
Claudio Passamani – A idéia deste disco nasceu por volta de 1987. Com 16 anos eu já era fã de heavy metal, mas ainda não tocava guitarra, só aquele violão de revistinha. Frequentava uma Igreja Tradicional na época e existia muito preconceito com o rock. Ia aos cultos, adorava cantar os hinos tradicionais. Sua riqueza melódica e teológica são incomparáveis com o que existe em nível de música de igreja (eu renego o termo “música cristã”. Pessoas são cristãs ou não, não músicas ou coisas). Anos mais tarde, ao conhecer o mundo da shred-guitar, na hora veio a associação daquelas belas melodias. Pensava comigo: “Esse hino ficaria lindo a la Malmsteen” ou “a melodia é meio Marty Friedman”.

Qual foi a idéia principal em fazer este CD?
Claudio Passamani – Sempre percebi que os hinos eram considerados “coisa de velho” pela juventude da igreja. Parte disso se devia aos “corinhos”, uma espécie de música mais comercial que invadia as prateleiras de lojas e, posteriormente, os templos. Os hinos não conseguiram vencer a queda de braço com as guitarras e acabaram desaparecendo dos cultos. Minha intenção foi resgatar a história da boa música feita pela igreja mostrando que é possível dialogar o “velho” com o novo. Velho entre aspas, porque a riqueza musical das melodias e letras desses hinos é atual e bem superior a algumas aberrações musicais que de vez em quando ouço no universo cristão moderno.

Como você fez a escolha dos hinos?
Claudio Passamani – A lista inicial era de 35. Depois de ir limando, cheguei a 15. A maioria tem relação pessoal com minha história de vida, fizeram parte da minha “pré-adolescência” e para um guri com a família desestruturada funcionaram como uma bóia emocional. Muitos que passam pelo mesmo problema acabam enveredando por outros caminhos, como o excesso de álcool (eu disse excesso. Amo uma boa cerveja) ou as drogas. Aí pinta aquela fama de “true”. O cara que bebe, vomita e zoa mais é o mais “metal”. Na maioria das vezes, o que a pessoa está fazendo é apenas encobrindo uma má relação com seus próprios medos ou com sua família.

Eu o conheci quando você gravou o álbum “Tales From The Black Book” do Vulcano, em 2004. Logo, me surpreendi quando descobri que você gravou um álbum com hinos cristãos após ter gravado com uma banda completamente diferente, de temáticas anticristãs. Mas após descobrir a sua história, percebi que você começou os seus primeiros passos na igreja, tendo – inclusive – morado de favor em uma delas a troco de tocar na banda da paróquia. Como você descreveria esse período?
CV – Plagiando um historiador que li recentemente: “Antes vivíamos em trevas, hoje morremos na luz”. Já fui chamado de guitarrista “do diabo” por tocar músicas e fazer trejeitos sensuais. Depois a comunidade eclesiástica foi abrindo. Houve muita discussão e fomos abrindo “com o facão” no Brasil esse caminho que muitos trilham hoje. Inclusive, me decepcionei muito porque quando abrimos a coisa “na porrada” (fui co-fundador de uma das primeiras bandas de “death metal com temática cristã” do país, o Afterdeath) a intenção não era criar uma “versão white” do cenário black metal, mas foi o que aconteceu gerando mais polêmica e intolerância entre cristãos e ateus. A idéia inicial era promover a convivência e a interação com uma coisa em comum, no caso o heavy metal, em todas as suas vertentes.

Em razão dessa formação religiosa, não foi um problema para você tocar no Vulcano? Afinal, como você entrou para a banda?
CV – Eu estava tocando em bandas cover do Pink Floyd quando o Arthur Vasconcelos (que gravou os últimos álbuns do Vulcano) me chamou para tocar num Creedence cover. Lá conheci o Zhema. Falamos de muita coisa, ele gostou do meu som de guitarra e pintou o convite (o guitarrista Soto Jr. morrera há algum tempo vítima de parada cardíaca e o projeto tinha parado). A primeira coisa que fiz foi pegar todas as letras do Vulcano e ler cuidadosamente. Percebi que a crítica não era contra Cristo, mas contra todo o sistema religioso. Critica essa muito bem-vinda, sim. A própria Bíblia diz que: “Não se põe vinho novo em odres velhos, pois os odres não aguentam com o tempo”. Lutero tentou – em vão – reformar um sistema que desde o Imperador Constantino se mostrou falido. O resultado é que hoje temos uma igreja chamada de Universal (para quem não sabe, “universal” é o significado da palavra “católico”) cometendo as mesmas indulgências (chamada de “campanhas”) e inquisições (agora morais e sociais) de sua “irmã mais velha”. Se ser black metal é criticar o cristianismo enquanto religião politicamente instituída, então eu sou black metal. Vale apenas ressaltar que o Zhema nunca chamou para a banda o rótulo black. Foi coisa da imprensa e dos fãs. O problema é que a maioria confunde isso e ofende a Cristo, que não tem nada a ver com essa baderna político-econômica. A maioria critica todo o pacote em vez de se informar.

Falando em Vulcano, você está gravando o novo álbum da banda junto com o Zhema, certo?
CV – Sim. Nunca perdi totalmente o contato com o Zhema. Ele já tinha demonstrado imensa satisfação em ter trabalhado comigo e deixou claro que gostaria que eu também gravasse o novo álbum do Vulcano. Acabei ensinando o Zhema a mexer no Guitar Pro (N.R.: software interativo de tablaturas). Ele me enviava as tablaturas com uns riffs e algumas gravações caseiras, eu juntava tudo numa estrutura musical já colocando uns arranjos de bateria e baixo gravados no meu estúdio. Esses tracks de baixo e bateria foram usados como guia para o Arthur e o Carlinhos gravarem depois. Gravei 90% das guitarras deixando alguns solos para o Zhema, bem com uns tracks de guitarra. Ele me enviou algumas letras e coloquei algumas linhas de voz para o Angel cantar. O disco está mais oitentista do que nunca, com claras influências do bom e velho Slayer do “Reign In Blood” e “Show No Mercy”. O nome provisório é “5skulls and One Challice”.

Por que as gravações se concentraram apenas em vocês dois?
CV – O Zhema teve alguns problemas de line up durante um tempo. É o que acontece geralmente quando se é “true demais”: você bebe e consome tanta droga que começa a atrapalhar os shows. O Zhema cogitou de não fazer mais show, não lançar mais discos e jogar tudo para o alto. Depois de conversar com amigos ele resolveu fazer este play. Porém, o Zhema queria certificar de contar com pessoas que além de “true” fossem profissionais e não “amarelassem” na hora de gravar. Além disso, ele queria contar com pessoas que tinham plena consciência sobre o que o Vulcano representa, e ambos temos isso bem claro em nossas mentes.

Você passou por várias dificuldades e chegou a desistir de tocar por conta disso. Onde você encontrou forças para recomeçar?
CV – Cara, fé. Se Deus me presenteou com vários talentos, dentre eles o de tocar um instrumento musical e o desejo de viver disso, eu não posso deixar que nada me desvie deste caminho. Existem médicos, faxineiros, advogados e músicos. São todos profissionais, ricos ou pobres, famosos ou anônimos. Por enquanto estou na categoria dos meio famosos e completamente pobres (risos). O exemplo de vida do Jason Becker (lendário guitarrista do Cacophony – banda que também contava com o não menos importante Marty Friedman – que, infelizmente, teve que parar de tocar por ter uma doença rara que o fez perder todos os movimentos do corpo) também me serviu de grande exemplo. Apesar de não compartilhar todas as crenças com ele, seu exemplo em compor e gravar o disco “Perspective” (1996) foi fundamental para que eu saísse de uma depressão e tirasse minhas guitarras dos cases. Gravei a balada “The Hero” em homenagem a ele, que foi a base do meu primeiro CD solo de 1997/1998

Há algum projeto que você deseja finalizar e ainda não conseguiu?
CV – Um projeto que quero realizar é a gravação de algumas músicas prog metal que tenho desde 1999. Chamava-se Blessed, mas devo mudar por questões mercadológicas. É um disco autobiográfico onde conto episódios da minha vida em peças progressivas inspiradas em coisas antigas como Yes, Genesis e mais novas como Dream Theater e Symphony X. Tem um segundo volume de hinos amadurecendo também, só que com guitarra e orquestra. Ainda quero fazer mais uma tour com os mestres do Vulcano e “decepar várias cabeças” mundo a fora.

Site:
http://www.passamani.mus.br

MySpace:
http://www.myspace.com/cpassamani (Claudio Passamani)
http://www.myspace.com/firebrasil (Banda Fire)
http://www.myspace.com/tatsubrasil (Banda Tatsu)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Release Dominio Bestal

Release DB 2009

1ª Amostra Sul-Americana de Zines

A 1ª Amostra Sul-americana de zines é uma das maiores iniciativas já realizadas no Brasil sobre essa arte que vem, aos poucos, sendo sufocada perante a tecnologia. Espero que está seja apenas a primeira de muitas edições!!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Entrevista Sombriu


Por George Ederson

SDZ: Saudações Lord Demeros!! Enfim uma entrevista com sua horda, saiba é um prazer para nós tê-los em nossas páginas!! Iniciemos essa entrevista contando aos nossos leitores como tudo começou para a Sombriu e como tem sido as batalhas até então em um histórico geral de sua jornada...

Lord Demeros: Saudações nobre George Éderson e leitores do Satanic Destruction Zine! É uma grande honra poder participar de seu conceituado artefato! A horda surgiu no inverno de 1997 E. V. como um projeto atmosférico, em 1998 Eurinomed convida guerreiros da cena e está completa a formação, que grava a DT “Dos Mundos Submersos” em 2000 E. V. Eurinomed se muda para Sapiranga e é formada uma nova formação, em 2001 é gravada a DT “Ocultam” em 2005 já com nova formação gravamos a demo oficial “Profundezas...”, foi produzido no melhor estúdio do Sul do Brasil o Hurricane, no mesmo ano lançamos uma compilação de demos do começo da horda “Sacrifício Profano” que contava c/ sons atmosféricos, no final de 2006 Eurinomed e Hagneshela deixam a horda por problemas pessoais e desde então eu estou procurando guerreiros para substituí-los. Nova formação conta com: Lord Demeros (Baixo/Vocal), Torment (Guitarra/B. Vocal) e Mephistopheles (Bateria).

SDZ: Em seu trabalho mais recente “Profundezas” vocês regravaram quase que completamente a DT “Ocultam”. Como surgiu essa idéia e como você avalia o resultado obtido, que em minha opinião ficou ainda mais matador?

Lord Demeros: Sim a maioria dos hinos do “Profundezas...” é da DT “Ocultam” exceto Chagas das Víboras e Morrer na Floresta, queríamos gravar algo de qualidade porque demorou muito p/ estabilizar a formação. No “Profundezas...” foram usada flautas em alguns hinos e os velhos ganharam novos arranjos e ficou como gostaríamos.

SDZ: Apreciei bastante o formato adotado no CD-demo “Profundezas”, utilizando silk no CD, encarte completo com letras e informações adicionais, além de um belo trabalho gráfico. CD´s-demo como esse chega a ser comparado com um Debut, pois possui uma qualidade que chega a superar a de muitos Debuts por aí. Você acha que esse novo formato pode vir a contribuir ainda mais para a divulgação de uma horda, já que a qualidade apresentada é superior aos antigos formatos que contava apenas com capa simples?

Lord Demeros: Bem queríamos gravar algo de qualidade, lançar uma demo com encarte e Silk no CD. Obrigado pelo elogio! Sim chega a ser superior a muitos Debuts por aí! Este formato contribui ainda mais na divulgação, mas a magia das demos K7´s e CD-r’s xérox nunca vai morrer.

Sombriu Foto 1
SDZ: Obtive algumas informações que vocês estariam se preparando para gravarem mais um trabalho. O que você poderia nos adiantar sobre isso? Qual o formato que vocês adotarão desta vez? Existe algum selo que estará dando um suporte nesse novo lançamento? Qual o título e a previsão para o lançamento?

Lord Demeros: Já gravamos toda a bateria desta nova opus que contará com hinos novos e bônus, vai ser o melhor trabalho da horda nestes 10 anos de peleja, o titulo é “Macabro Ritual Nas Florestas Do Sul” o formato vai ser MCD ou Debut-CD depende das nossas condições financeiras, vai ser lançado pela Spirit Evil Production na qual eu sou responsável  o suporte é nossa força de vontade e muito ódio! 

SDZ: As artes da capas dos trabalhos de vocês já é uma das características que compõem a horda Sombriu. Como funciona todo o processo de criação e desenvolvimento do trabalho gráfico expresso nos trabalhos da horda Sombriu? Vocês pretendem continuar com essa fórmula e manter essa característica ou mudarão nos próximos trabalhos?

Lord Demeros: Com a saída de Eurinimed perdemos esta arte, mas garanto que a nova arte vai ser ainda melhor, vai ser feita por Necronus da horda Movarbru ele é um mestre em desenho aguardem.

SDZ: Pude conferir no VHS “Celebração nos Bosques de Satã” (não lembro em qual edição) uma apresentação da horda Sombriu e aprecie bastante. Esse evento se tornou bastante tradicional na região Sul, mas nunca mais ouvi falar a respeito, o que houve? Em com relação às celebrações da horda, como tem rolado?

Lord Demeros: “I Celebração nos Bosques de Satã” em 2001 eu tinha acabado de entrar na Sombriu, mas não pude tocar. Este festival contou com grandes nomes da cena Black Metal brasileira e ficou bem conceituado na região. Teve 3 edições, seu mentor teve diversos problemas e teve abandonar o evento, que em minha opinião foi uns dos melhores festivais Black Metal da região Sul, que reunia hordas de vários estados.

SDZ: Demeros posso não estar sendo preciso, até pela distancia, mas em minha opinião o cenário underground do RS mudou muito nos últimos 5 anos, pois eu observava um cenário forte com muitas hordas e hoje vemos pouca movimentação de hordas de sua região. O que anda acontecendo com o underground de seu estado? Quais as principais problemas que vocês vêm enfrentando por aí atualmente?

Lord Demeros: Sim a cena mudou muito em 5 anos, surgiram hordas novas e algumas antigas acabaram, tinha muita panelinha e ignoravam as hordas que cantavam em português, nós daqui de Sapiranga organizávamos festivais e reuníamos hordas velhas e novas. Falta mais união dos bangers do RS, falta postura e ideologia.

SDZ: A região Sul sempre foi um dos principais centros de Black Metal nacional produzindo algumas das hordas mais importantes do negro underground nacional. Atualmente, quais seriam os principais nomes do negro underground Sulista que possuem uma sonoridade com originalidade e uma ideologia digna de respeito?

Lord Demeros: Originalidade é pouca por aqui, a grande maioria prefere copias de hordas gringas, as que eu aprecio e tem meu respeito são: Movarbru, Penitence, Bal Hammon(rip), Amaducias, Tiwaz, Thorn`s Of Evil, Subtenebras e Berzabum. Falo da sena aqui do RS!

SDZ: Não poderia deixar de citar, mas qual a posição da horda perante o NSBM e o Separatismo? Cara, um fato que me deixa extremamente irritado é ter pessoas que possui sim ligação, simpatia, e até participação com o NS, mas se escondem atrás de uma máscara que só eles mesmo enxergam. Isso para mim já é uma característica dessa falsa ideologia. O que acha disso?

Lord Demeros: Nos não apoiamos ideologias políticas e separatistas, sempre lutamos pelo satanismo e ocultismo!

SDZ: Outra mudança bastante relevante ocorridos nos últimos anos em sua região foi a transformação ideológica ocorridas com algumas hordas, como aconteceu com a Dark Lord, Ares Wrath, Thy Legion entre outras, que de uma hora pra outra assumiram ser NSBM. Por que isso acontece com tanta freqüência em sua região?

Lord Demeros: Algumas hordas para chamar atenção usam esta temática, são descendentes de imigrantes alemães e italianos que vieram fugidos da 2º guerra e colonizaram nosso estado, alguns NS nem são descendentes destes povos e se dominam NS! Na verdade isto é minoria aqui assim como tem em outros estados.

SDZ: Outro fato envolvendo nossas duas regiões é que está diminuindo muito a divulgação das hordas da região Sul aqui no Nordeste, não sei o motivo. E por aí como anda a divulgação das hordas Nordestinas? Por que isso está ocorrendo e como poderemos mudar essa situação?

Lord Demeros: Eu sempre tive contato com hordas do Norte e Nordeste, mas depois que surgiram estes NS os guerreiros (as) ficaram desconfiados de nós daqui do sul por conta disto muitos acham que todas hordas são NS, aqui a divulgação poderia ser melhor. Podemos mudar isto mantendo nossos contatos e ignorar os NS. (SDZ: E estamos sim batalhando para mudar isso. Em todas as edições do SDZ tivemos hordas do Sul e sempre teremos!)

SDZ: Guerreiro, sei que tanto se fala em NSBM na região Sul que todos acabam esquecendo de algo de maior importância que é o judaico-cristianismo. Não vejo nenhum combate direto a essa corja em terras sulistas, pelo menos pouco é falado já que falta espaço para isso. Você tem conhecimento de alguma manifestação Unblack ou White “Metal” em sua região? O que vem sendo feito para combater isso?

Lord Demeros: A cena RS, SC e PR são completamente diferentes, o combate à corja judaico-cristão é forte não é muito divulgado porque a distancia e muito grande! Unblack ou white isto não rola aqui se surgir nós destruímos.

SDZ: Você concorda que deveríamos nos organizar em grupos para debate e combate direto ao movimento judaico-cristão, dentro ou fora do Metal, para que de alguma forma pudéssemos contribuir para a destruição dessa corja, já que o fim total ainda está distante e os únicos que se propõem para isso gastam seu tempo com guerras de ego? Sem contar que isso seria uma alternativa para organizações com propósitos suspeitos e que estão é propagando falsas ideologias...

Lord Demeros: Isto é muito complicado de combater, temos que nos unir formar alianças e mantermos sempre fortes com nossas ideologias satânicas e extremas, combater a corja na cena sim, mas fora não tem como!

SDZ: Compreendo perfeitamente o espírito Sulista e a adoração que os habitantes de sua região têm pela terra que nasceram, já que a muitos anos tenho contato com pessoas de sua região e grandiosas amizades, mas minha compreensão acaba quando isso ultrapassa chega ao ridículo de se acharem superiores a outras regiões. Por que isso chega a ocorrer? Você concorda com esse ponto?

Lord Demeros: É lógico que não concordo com estas atitudes infantis, isto é uma pequena minoria de seres que não sabem o que falam!

SDZ: Grande Demeros, agradeço pelo tempo dedicado a responder essa entrevista, espero que essa venha a contribuir ainda mais para a divulgação da horda no Nordeste. Fique a vontade para expressar sua mensagem de ódio para a raça bastada de cristo. Hail!!

Lord Demeros: Agradeço imensamente a oportunidade que tu me destes, nobre guerreiro, espero que tudo volte como outrora guerreiros (as) do norte e sul unidos com uma única causa o Metal Satânico! Hail Satan!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Entrevista Arum


Por George Ederson

SDZ: Saudações Marcelo Miranda! É um prazer ter a horda Arum nas páginas do Satanic Destruction Zine... Desde 1998 que você vem mantendo a bandeira do real Metal Negro erguida em uma cena sem perspectiva para um futuro promissor para uma horda nacional. Como têm sido esses anos de batalhas nesse maldito underground?

Marcelo Miranda: Saudações George! É uma honra poder estar participando do Satanic Destruction Zine. Apesar das conhecidas dificuldades pela qual todos que estão de alguma forma envolvidos no underground passam, me sinto orgulhoso por continuar tocando e mantendo a minha banda na ativa.

SDZ: Vocês iniciaram suas atividades com o nome Gruunks, mudando o nome para Arum em 2000. Quais os significados de ambos os nomes e o motivo de tal mudança?

M. Miranda: Quando retornei as atividades em 1998 resolvi manter o nome de minha antiga banda, pois não sabia que rumo tomaria o som nessa nova fase. Como tudo estava bem diferente que a época lisérgica do Gruunks resolvi mudar o nome para a Arum. Esse nome foi sugerido pelo ex-baterista e o significado é “... um plano existencial paralelo, um lugar desolado e caótico, imunizado das penúrias mortais...”.

SDZ: Com quase 9 anos de estrada, 2 (duas) DT´s (“The Gruunks Age” e “Hellish Spells”) e 2 (dois) CD´s (“Fierce Everlasting Tempest” e “Inhuman Echoes From the Shadows”) e mais recentemente 1 EP “Prelude Cataclysm”, e em breve com o 3° opus saindo, uma trajetória bem ativa para os padrões nacionais em se tratando de Black Metal, você não acha? Por que ainda é tão complicado para uma horda Black Metal lançar um trabalho digno nesse país? Quais os principais méritos obtidos pela a horda com esses lançamentos?

M. Miranda: É uma trajetória ativa sim, pois nos dedicamos muito à banda nesses anos, e temos a sorte de estarmos com a mesma formação desde 2002. Mas creio que se não tivesse atrasos nos lançamentos talvez teríamos mais Cds lançados, porém não tenho o que reclamar, o importante é que tudo foi feito de forma natural e honesta. O maior problema de uma banda lançar algo digno é a questão financeira mesmo, e a falta de apoio ao metal feito em nosso país. Com certeza têm muitos que apóiam, mas sabemos que o apoio maior é para as bandas vindas de fora, isso por todos, gravadoras, revistas, publico....

SDZ: A Arum lançou o debut CD pela Demise Records, mas acabou ficando por aí mesmo, o que aconteceu para não continuarem com o selo?

M. Miranda: O selo não correspondeu com nossas expectativas.

SDZ: Creio que esse caso da Arum, com problemas de satisfação com o selo não foi um caso isolado e hoje tem se tornado bem comum. Vejo frequentemente hordas reclamarem de insatisfação quanto aos seus respectivos selos e procurando mais de que nunca lançar seus trabalhos por selos estrangeiros ou de forma independente. Há alguns anos atrás isso não era tão comum, por que em acontecido tão frequentemente? Isso já era previsto em sua opinião?

M. Miranda: Nada vai ser 100%, o ideal então é ver o beneficio que você como banda vai ter quando assinar com um selo. Quase sempre nos primeiros trabalhos as bandas pensam exclusivamente com o coração, já os selos por mais que não assumam vêm a questão financeira. Isso está acima de qualquer ideologia, e não critico, pois racionalmente temos que separar as coisas e ver que temos custo em tudo e alguém tem que pagar. Isso eu compreendo melhor hoje, já que vejo a música como arte, faço como arte, mas hoje aceito que tem um custo para isso ser produzido e se o retorno financeiro não vem é complicado para todas as partes, e como sabemos quase sempre não vem.

SDZ: Em 2004 vocês lançaram o 2° CD “Inhuman Echoes From the Shadows” pelo selo Norte Americano KillZone Records. Como rolou o entendimento com o selo que resultaram no contrato? Porque um selo de fora? Você acha que a divulgação desse álbum aqui no Brasil foi satisfatória? Como rolou o esquema de divulgação e distribuição aqui no Brasil?

M. Miranda: Mantenho contato com Stuart, dono da KillZone desde 2001, antes dele montar o selo. Nos tornamos irmãos nesses anos, e sempre estávamos em contato. Quando reformulei o Arum e lançamos a demo Hellish Spells o objetivo era arrumar um selo para lançar nosso novo CD que estávamos para gravar. Divulgamos a demo para vários selos, porém somente um na Bulgária teve interesse, no Brasil, nenhum. Nessa época o Stuart, me disse que iria montar um selo e gostaria de ter o Arum como primeiro lançamento. Me senti honrado, e aceitei na hora. Tendo em vista que foi lançado por um selo novo americano com uma banda desconhecida brasileira, achei muito satisfatória a divulgação feita, e que ainda continua. Infelizmente não no Brasil, pois aqui foi pouco divulgado, mas não por falta de interesse do selo, que lembro que na época entrou em contato com endereços que mandei para ele, mas que pra variar não teve muito retorno. Então a divulgação ficou por nossa conta quando tínhamos shows marcados.

SDZ: Atualmente a Arum está divulgando o EP “Prelude Cataclysm” que conta com 2 sons inéditos, uma regravação e um cover para “Cry Wolf” do Venom. Nesse também teremos um Vídeo Clip para o hino “Garden of Lost Souls”... Como anda a divulgação desse novo trabalho?

M. Miranda: Esse EP foi lançado quando fomos para nossa primeira tour para Europa, no fim do ano passado. Agora que estão aparecendo algumas criticas, e o EP continua sendo divulgado. Tivemos um problema por lá e o material ficou todo na Europa, então mais uma vez a divulgação por aqui será complicada. Mas a intenção do EP foi uma prévia para o nosso próximo álbum, que espero que saia esse ano.

SDZ: Lançar o trabalho por um selo estrangeiro tem suas vantagens, já que os selos nacionais têm uma divulgação até que limitada aqui no país sendo necessário a própria horda arcar com os custos de distribuição e vendas nos próprios shows. Como tem sido os trabalhos com a KillZone Records? Quais os próximos frutos a serem colhidos pela horda em um futuro breve?

M. Miranda: A KillZone está fazendo o máximo que pode para divulgar o Arum, mas sabemos que também não é fácil, mas aos poucos o reconhecimento vai aparecendo. Só o fato deles terem nos arrumado uma tour na Europa, já foi um grande feito, mesmo porque sei das condições do selo, que está crescendo mas ainda não é grande. Atualmente estão buscando outros lançamentos para crescer mais ainda e com isso seremos beneficiados e colheremos frutos no futuro com certeza.

SDZ: Observando todos os lançamentos da Arum até hoje, sendo em compilações e lançamentos oficiais a grande maioria tem sido por selos e zines de fora do país, isso mostra que vocês sempre tiveram uma boa ligação com o underground de outros países, não é verdade? Como a horda Arum tem sido aceita no mundo afora?

M. Miranda: Realmente não sei por que isso aconteceu, não foi pensado, acontecendo naturalmente. Mas lógico que o fato de termos um selo estrangeiro, facilita os contatos e divulgação pelo mundo afora. Acredito que temos uma boa aceitação, com exceção de alguns países que acho que realmente não gostam do Arum, como a Holanda, por exemplo, pois todas criticas aos nossos trabalhos vindas de lá não foram boas. Mas de forma geral e pela reação do público que entra em contato, temos boa aceitação por diversos países.

SDZ: As hordas nacionais ainda não têm trabalhado muito com esse formato de divulgação que é o Vídeo Clip, talvez por falta de meios de veiculação dos clips e falta de estrutura para filmagens, etc. Como rolou todo o processo de criação do Clip? Na sua opinião esse formato terá futuro no Metal Negro nacional algum dia?

M. Miranda: Temos um grande amigo formado em cinema, que criou a Decameron Filmes, conversando veio a idéia de fazermos um clip, e pela nossa amizade não tivemos um custo alto para isso. Fizemos um clipe simples por conta disso também, mas a idéia foi essa mostrar a banda tocando. Para mim o clipe é mais uma divulgação para uma banda. Todos formatos são válidos, desde que feitos com honestidade.

SDZ: Você pretendem lançar algo no formato DVD, ou ainda é cedo para falar nisso? Para você quais os melhores vídeos de Black Metal já lançados? (DVD, Clips, VHS, etc) Vocês pretendem em um futuro lançar um DVD ou algo semelhante?

M. Miranda: Com certeza se num futuro tivermos condições para fazer um DVD o farei com certeza. Mas precisaremos de mais shows, para termos uma execução boa e podermos registrar um grande show. Pois se lançar qualquer material ao vivo, terá que ser ao vivo, sem nenhuma correção em estúdio. Gosto muito do “Imperial Live Ceremony” do Emperor; “Funeral Marches and Warsongs” do Marduk; “In Domine Sathana” do Rotting Christ e do “World Misanthropy” do Dimmu Borgir. Clipes são vários. 

SDZ: Em 2007 a horda estará lançando o 3° opus “Occult Cataclysm - The New Era Rises”, que, aliás, já está bastante divulgado e aguardado em todo o país. Qual a data prevista para o lançamento? Como ficará a distribuição nacional desse trabalho, já existe algum selo interessado em lançar uma versão nacional? Apresente-nos esse novo trabalho...

M. Miranda: Também estamos esperando que esse álbum seja finalmente lançado nesse, já que era para ter sido feito no ano passado, mas não temos que reclamar, pois ao invés do lançamento ganhamos uma tour pela Europa. Não tem data específica ainda para o lançamento, mas da última vez que conversei com o Stuart, ele disse que esse ano será lançado. Quanto à distribuição também não sei, seria pela Vampiria Records, mas não sei como está sendo tratado isso entre a KillZone e eles. Agora lançamento em versão nacional, no momento não tenho nenhuma previsão e nenhum selo interessado. Quanto ao novo trabalho realmente gostamos muito do resultado final. Trabalhamos intensamente durante o ano de 2005 entre composição e gravação. As músicas continuam com a mesma essência, mas muito melhores executadas do que nos álbuns anteriores, com variações de tempo, parte acústicas, contrapontos entre guitarra e baixo, enfim tudo que sempre fiz no Arum. 

SDZ: Como você analisaria a evolução musical e as diferenças entre cada um de seus trabalhos? Você acha que a mudança foi mesmo tão expressiva?

M. Miranda: Essa é uma questão complicada. Com certeza a evolução musical sempre existirá, pois todos da banda estão sempre estudando e pesquisando, evoluindo como pessoas, o que reflete diretamente na banda. O que procuro manter, e sempre busquei foi a minha essência e identidade na música do Arum, a maioria das músicas continuam sendo feitas por mim, mas os outros também já contribuem com grandes idéias, pois sabem como o Arum deve ser. A banda não irá nunca se limitar, mas que tenha e preserve a personalidade. Acho que cada um vai achar se as diferenças entre os álbuns são ou não muito expressivas.

SDZ: No começo vocês tocavam Death Metal e naturalmente se desenvolveram com as raízes fincadas no Metal Negro. Darkthrone também começou dessa forma e outras como o Behemoth que começou Black Metal e hoje está musicalmente bem Death Metal. As diferenças entre os dois estilos pra vocês é tão gritante assim ou ambos tem uma forte ligação? Quais as principais hordas de Death e Black Metal ideologicamente falando, em sua opinião?

M. Miranda: Quando retomei as atividades de minha antiga banda, em 98, os membros que tocavam comigo estavam mais focados no Black Metal. Naturalmente tomamos uma raiz mais fincada no Black Metal, mas hoje em dia, acho que fazemos um pouco dos dois, e até algo mais, não me limito em relação as minhas influências. Realmente não me preocupo com isso, quero é soar como Arum. Para mim cada uma das subdivisões do Metal tem suas particularidades, mas estão todas ligadas por algum ponto. Gosto de muitas bandas de Death e Black Metal, assim como de outras vertentes.

SDZ: Atualmente o Death Metal está se distanciando do lado ideológico e só visam a musica, não estou generalizando, mas tem muita banda hoje que só pensa em tocar rápido e nada de ideologia. No Black Metal também tem muita gente que não liga nada para ideologia, que em minha opinião é o ponto crucial do estilo, só pensando em tocar da forma mais comum possível, ou seja, na que está em alta. Como você tem visto a atual fase desses dois estilos?

M. Miranda: Não nego a importância de termos ideologia, temos que ter e concordo que é importante para o Black Metal. Porém isso é uma questão extremamente particular de cada um, mesmo que por vezes possamos compartilhar com várias pessoas, o importante é cada um ter sua própria maneira de pensar. Eu nunca gostei de me prender em um só pensamento, de limitação, procuro minha evolução e busco por conhecimento sempre, e isso como disse acima irá se refletir na minha arte de alguma forma. Particularmente eu sempre coloquei a música em primeiro plano, caso o contrário eu seria escritor e não músico. E para mim o Death e Black Metal são estilos musicais também. 

SDZ: Em sua opinião por que ainda existem tantas hordas que não querem ter o nome de sua horda atrelado a outros estilos que não sejam o Black Metal, como é o exemplo de hordas que possuem o som arrastado e odeiam serem chamados de Doom/Black Metal, ou hordas que possuem alguma variação de vocal voltado para o gutural e não gostam de serem chamadas de Death/Black Metal?

M. Miranda: Isso não posso responder pelas outras bandas. Acho que rótulos no fundo só servem para situar mais ou menos o estilo que as bandas procuram e como ainda não são conhecidas, se rotulam de alguma forma, mas também não tem nenhum rotulo absoluto, pois cada um tem um ponto de vista sobre isso. O Arum mesmo já foi rotulado de diversas formas, e comparado com bandas de estilos diferentes. Isso não me importa.

SDZ: Atualmente a horda está em preparativos para alguns shows no Peru e possivelmente em outros países da America Latina e EUA. Como estão os andamentos das negociações?

M. Miranda: Por enquanto nada definido, estamos afim e tivemos essa idéia, pois tenho um grande amigo no Peru e que muitos conhecem pelo apoio ao Metal, o Martin do Explosion Cerebral. Mas por enquanto ficou só na idéia, que espero que se concretize. Dai tentaríamos contatos para outros países na América do Sul. Quanto aos EUA, dai será por parte da KillZone, não sei quando dará para irmos para lá, mas um dia iremos.

SDZ: Sempre vejo hordas nacionais receberem convites para se apresentar fora do país, até em uma pequena turnê, mas acaba que devido às dificuldades ainda são poucas as que vão. O que poderia ser feito para que mais hordas nacionais possam ter essa experiência de se apresentar fora do país propagando ainda mais a maldição do Metal Negro brasileiro?

M. Miranda: O principal problema é a questão financeira, e sem um apoio fica muito complicado. O que poderia ser feito em minha opinião é o underground continuar sendo underground, mas ser mais profissional, e com isso conseguiria apoio para isso acontecer, não tem mistério.

SDZ: Em 2006 vocês tocaram em vários festivais como o “Christian Holocaust Fest”, “Odium Humani Gênesis” e no “Malefic Cold Weather Underground Festival VI”, além de outros que não fiquei sabendo. Como foi o ano de 2006 para vocês em relação as celebrações ao vivo? Quais os planos para 2007 nesse sentido, algum chance de uma passagem de vocês pelas terras nordestinas?

M. Miranda: Além desses grandes eventos, tivemos alguns outros shows, como a abertura para o Rotting Christ no Arena e o momento mais importante de nossa carreira que foi a nossa ida para a Europa no final do ano, onde tocamos na Alemanha, Austria, Eslovenia e Bélgica, junto com o Aeternus, Devilish Impressions e Darkshine. Tínhamos vários planos para esse ano de 2007 em relação a shows, inclusive o Nordeste, pois há tempos quero ir com o Arum, mas problemas particulares fizeram com que após Janeiro a banda desse uma parada em suas atividades. Mas agora em junho tudo será retomado, e esperamos contatar produtores sérios para fazer nossos próximos shows.

SDZ: Bem Marcelo, agradeço por essa entrevista, espero que tenha apreciado e que esta possa contribuir na divulgação da Arum no underground nacional. Fique a vontade para deixar sua mensagem aos leitores do SDZ Hail!!                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              
M. Miranda: Eu que agradeço George ao seu apoio ao Arum e ceder um espaço no SDZ para ajudar a nos divulgar. Aos leitores que quiserem conhecer mais sobre o Arum podem visitar nossos sites: www.arum.com.br ou www.myspace.com/arumblackmetal . Espero que um dia possamos finalmente tocar no Nordeste e conhecer de perto essa forte cena. Hails!