SDZ: Saudações Lord Dark! Fale a respeito da idéia inicial para a formação da Astrum Aurora e como estão sendo realizadas suas atividades desde então.
Lord Dark: Os ventos do “north” lançaram à saga de 4 guerreiros em meados de 2000 fundido assim a horda Astrum Aurora, com simbólico objetivo de levar seu manifesto entre os caminhos da Moral e da Honra, pregando sua luta contra à fraca e ilusória moral política “cristã”. A horda segue travando as batalhas no coração das negras e obscuras florestas com dignidade e honra abominando toda hipocrisia e falsidade que são impostas contra aqueles que se limitam a nos privar da vontade de conquista e realizar tais objetivos.
SDZ: A Astrum Aurora conta com dois integrantes da horda Intelectual Moment, você e Sognefjord. Podemos considerar um projeto paralelo dos integrantes acima citados ou sim uma horda com proposta e filosofia própria?
Lord Dark: Eu não considero o Astrum Aurora como um projeto ou coisa do tipo, está muito acima e longe disso, estamos ligados por uma conjunção de ideais em busca da verdadeira manifestação espiritual. Não existe restrição entre Astrum Aurora e o Intelectual Moment, a dedicação é a mesma, assim como as emanações físicas, líricas e visuais. Em alguns pontos as mesmas diferenciam, por exemplo: No Astrum Aurora não há presença de teclados e vocais “femininos”, mas o som é composto de muita melodia proporcionada pelas guitarras que nesse aspecto fazem à diferença dando um clima épico aos hinos manifestados pela horda.
SDZ: Fale de todo o conceito que envolve a Astrum Aurora, de sua ideologia e postura de devastação a repugnante raça de cristo.
Sognefjord: Astrum Aurora é a potência de vontade e fator mágico as lamúrias abismais, criada nesta era, a verdadeira era de peixes... é determinante e absoluta em seus conceitos literários e intelectos, isto não se faz como uma “pseudo-versão” ideológica, é uma expressão concreta da terminologia dita, e expressada pela latitude existencial negra sonora, pela precessão astral dos equinócios e da contracultura limiar dos desejos mortais. Astrum Aurora é além e muito além do imaginável crédito da virtude própria, a concreticidade da particularidade inviolável humana que o imortaliza e o faz ser “tudo”, digo que não há nada e nenhuma fantasia supostamente “inventada” que atue sobre os fortes de centralização invicta, não há Deus, senão o próprio homem.
SDZ: O som executado por vocês é bem mais brutal e agressivo, se diferenciando um pouco do Intelectual Moment, que é mais atmosférico apesar de agressivo em alguns momentos.
Lord Dark: Sim, a postura agressiva do Astrum Aurora se diferencia do Intelectual Moment que é bem mais monumental. Mas de certa forma quase não se percebe essa diferença nas cerimônias que as duas hordas manifestam devido à performance e ódio imposto nos cerimoniais.
SDZ: A Astrum Aurora lançou sua primeira obra intitulada “De Magnum Opus Infernalis”. Fale do conceito abordado nesse opus e de sua aceitação por parte dos guerreiros na cena nacional e exterior.
Lord Dark: “De Magnum Opus Infernalis” é a Trinca, supremacia dos nossos verdadeiros ideais profanos, transmitimos através de nossa arte a real e verdadeira forma de conquista, nossa mensagem se baseia na força a qual inspira os seres a buscarem suas próprias verdades, ao invés de ficarem se limitando a acreditar em falsas doutrinas, crenças e religiões ao redor do mundo... Estamos sendo correspondidos devido a grande expansão desse artefato, as verdadeiras almas estão se deleitando desse “opus” absorvendo o fruto da nossa essência, manifestada em ancientes hinos de guerra.
SDZ: A rotulação Thelemic Black Metal expressa diretamente a importância da lei de Thelem em sua vida. Gostaria que você falasse a respeito da utilização dessa filosofia no seu dia-a-dia.
Lord Dark: Apesar de ter uma certa admiração pelas leis de Thelema, não sou diretamente influenciado por nada, o reflexo dos meus ideais são expressados pela minha postura e honra, não faz sentido viver a margem de teorias, devemos colocar em pratica o que pensamos, vivemos e somos, apenas dessa forma seremos completos e tudo se realizará. A vida é uma constante luta onde só os fortes iram sobreviver e as leis Thelemicas basicamente fazem parte disso para os verdadeiros guerreiros... Pessoas fracas e incrédulas não merecem credito pois não acreditam nas suas realizações, ao redor da cena podemos notar a presença desses bastardos ao qual devemos extingui-los para que a mesma não seja denegrida.
SDZ: Como você avalia as obras de Aleister Crowley em relação à influência no Black Metal em todo o mundo.
Sognefjord: Penso eu que Mr. Crowley foi atuante e pleno de uma formalização centralizada humanista, agregou valores ao “ser”, seja ele, ele de projeção natural ou astral, construiu e edificou unanimemente em subconsciente glorificado ao valor auto-pessoal averso aos não-valores que são ridiculamente impostos aos homem forte e convicto de si mesmo, idealizou precisamente um caractere oculto de conduta, há tão pouco compreendido por poucos, mas que ilustra a curiosidade de muitos, na vertente do Black Metal se faz como a sobre-expressão de cada um fortalecendo os ideais intelectos.
SDZ: Quais as outras influências literárias e filosóficas da horda?
Sognefjord: Dito que o termo “influência” não seria apropriado aos patamares de base da Astrum Aurora, se contradizendo a questão, a índole desta horda é se conduzir os padrões “criativos” de expansão do “ser” que se locomove, raciocina e fa, a busca intensa de aprendizagem é absoluta, vivemos assim, mas não há bases sólidas de plágio ideológico e sim uma contracultura alternativa de pensamentos, isso faz de Astrum Aurora um marco malevolento imperial de guerreiros e homens fortes.
SDZ: Como você avalia o Black Metal nacional, do lado ideológico e da verdadeira expressão de ódio e destruição aos filhos de cristo. Há realmente uma consciência do verdadeiro sentido e ideologia Black Metal por parte dos envolvidos no underground?
Lord Dark: Penso que algumas pessoas que se dizem leais ao Black Metal não sabem expor de forma consciente seus ideais e muito menos combater o cristianismo de forma moral; devemos expor nossos ideais e manifesto de forma inteligente e não banal como certos desinformadas fazem por aí... O extremismo consciente engrandece a alma daqueles que cultuam a verdadeira arte negra, não será destruindo uma igreja, agredindo ou matando um cristão que iremos acabar com o “cristianismo” no mundo... essa é a pura realidade, só mesmo certos idiotas para não compreendo ou aceitar isso. O Black Metal é a porta para o alto conhecimento e evolução é sinônimo de força e honra, os cristãos são invasores que em nome de uma fé medíocre lançam à cruz e a espada sobre os nossos antigos reinados, mas nunca serão capazes de denegrir a nossa imagem. Se analisarmos mais a fundo veremos que a imagem do cristianismo é queimada pelos próprios fieis, padres e pastores de merda alienados de pessoas fracas as quais preferem viver na escravidão ao invés de lutar pelos próprios objetivos e consciência de vida... Com a descoberta dos casos de “pedofilia” envolvendo as igrejas certas pessoas se conscientizam da merda imposta por essa religião e se juntarão a nós, mas ara alcançar a supremacia ainda precisamos expandir mais colocando em pratica de forma moral nossos pensares e ideais.
SDZ: Notamos uma verdadeira luta por parte de algumas bandas para se colocarem como a mais fudida, mais brutal e satânica, fazendo intrigas com todos e deixando de lado nossos verdadeiros inimigos que estão aí, a cada dia se desenvolvendo ainda mais com o seu movimento. Não vejo uma ação direta para impedir essa merda. Por onde anda o ódio a raça cristã? A verdadeira batalha Black Metal está em segundo plano, vindo depois da postura, da luta individual de alguns?
Lord Dark: Sem união não existe cena, como iremos formar um exercito de guerreiros profanos se alguns seres se julgam mias extremos ou melhores que outros? É muita classificação dentro da cena, restrições e rótulos... Algumas bandas que se julgam extremamente SATÂNICAS não sabem o significado do verdadeiro SATANISMO e com o tempo se perdem partindo para o outro lado, além do mais existem aqueles que se preocupam demais com o trabalho dos outros e acabam esquecendo de si, não me importo com os inimigos pois esses apenas só falam e vivem à margem de calunias não são leais para assumir a autoria de suas criticas destrutivas contra aqueles que lutar.
SDZ: As hordas de Black Metal atualmente têm preferido em suas apresentações se restringir apenas em tocar, deixando de lado a agressividade e brutalidade do Metal Negro como outrora acontecia onde eram utilizados elementos como sangue, fogo e morte de animais, entre outros. A horda Astrum Aurora em sua primeira apresentação mostrou não ser uma banda que se limita apenas a tocar e utilizou vários elementos, fazendo de sua apresentação uma verdadeira celebração negra. Como você avalia a postura dessas bandas e qual posição da horda quanto a isso?
Lord Dark: Realmente mostramos ao publico o que é o verdadeiro inferno entre velas, sangue, fogo e cabeças de animais
SDZ: O Black Metal sempre foi um estilo que prende a atenção dos que têm um primeiro contato, por tudo o que envolve a essência da arte negra. Muitas têm se aproveitado desse fato para chamar a atenção de pessoas que sirvam de alguma forma para satisfazer seus interesses. Qual a posição da horda quanto à exposição exagerada a qual submetem o Metal Negro?
Lord Dark: Estamos pouco se fodendo para esses “caras” e essas bandas que só querem aparecer, não somos aproveitadores desse estilo, tocamos para nossos anseios profanos, para as trevas, para o armagedom, sabemos que essas bandas se perderam e sumiram ao longo do tempo, “porque são falsas”. Muitos caíram por terra e nunca irá acontecer com outros, o problema é que muitos caras que se envolvem com a cena querem aparecer de alguma forma, começam a empregar ideais banais, radicalismo inconsciente e procuram criar ou reformular uma banda sem mesmo estar prontos ou preparados para isso... Uma horda é feita de ideais a música é apenas um complemento de expressão, de que adianta o cara ser um bom músico ou tocar bem o seu instrumento, mas por dentro ser franco de ideais ou até mesmo não ter a postura para fazê-lo... Devemos canalizar as idéias e expressões de forma conjunta, para que a mesma venha ser expressada perante a cena com dignidade e por esse motivo que essa nova geração de bandas não me atrai muito, até que provem ao contrario minhas idéias a respeito não irão mudar.
Reais guerreiros de uma cena há muito esquecida.
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